sexta-feira, 30 de novembro de 2012

O cavaleiro da triste figura(BLOG DO PARSIFAL)

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Dentre as vivas ao PMDB por lançar candidato a presidente da Alepa, mesclam-se chistes à “audácia” da “oposição” ao governo. Sugere-se obediência porque “temos cargos”. Pergunta-se onde vamos colocar “essas pessoas” se o governo nos convidar à rua.
O que lavro abaixo não é posição do PMDB e nem do líder do PMDB na Alepa, pois não tenho autorização para tal: é o pensamento de um filiado que envelhece no PMDB e julga saber o custo da construção partidária:
> Aliança não é submissão
Dois anos antes da campanha de 2010, eu deixava clara a dificuldade de seguir com Ana Júlia, pois o seu governo confundia aliança com submissão.
Ser aliado não é se submeter aos interesses partidários do governo. Alianças não anulam personalidades. Um partido que se deixa manejar por outro não cresce e não ocupa espaço político para interferir, de forma legítima, na agenda governamental.
> PMDB se comprometeu a apoiar Pioneiro e cumpriu
Na eleição para o 1º biênio da Mesa, o PMDB, a pedido do governador Jatene, retirou a candidatura do deputado Martinho Carmona, comprometendo-se a apoiar o deputado Manoel Pioneiro (PSDB), o que fez.
O PMDB não se comprometeu a repetir o gesto no 2º biênio. Ao contrário, acalentou a expectativa de ver retribuída a genuflexão. Mas gentileza não é obrigação e se o PSDB, considerando os seus interesses partidários, conclui que não abre mão da Mesa, o PMDB, ao apresentar concorrente, age sob legitimidade idêntica.
> Autonomia e personalidade
Alianças têm limite na autonomia das partes. Quem permite invasão a sua autonomia paga a pena de transmutar-se em lacaio.
Prefiro andar a pé, descalço e no Sol quente a ceder um grau do ângulo reto que deve portar a minha cabeça. Só o peso do tempo me curva os ombros. Derramo o meu suor por quem me convence com argumentos, mas sou surdo a quem deseja impor conveniências. Goela abaixo, na marra, só a professora Rosa, minha mãe, derramava “Emulsão Scott” (Meu Deus! Aquilo era ruim demais! Mas, diziam à época, que era o melhor fortificante do mundo...).
> PMDB não se compromete com projeto isolado de poder do PSDB
Estamos desobrigados a atender apelos, mesmo os não feitos, que visem exclusivamente saciar a labuta do PSDB pela ocupação de espaços de poder: esse compromisso o PMDB nunca fez e opto que jamais deverá fazer.
> Os cargos
Cargos são consequências eventuais de coalizões e não elementos que a impeçam de cessar. Eles duram enquanto o que lhes deu causa perdurar e quem os detém deve intuir que a manutenção deles não deve custar a anulação do partido que os proporcionou.
Desculpem-me os correligionários eu me manifestar, talvez, com indelicadeza: quem quiser estabilidade funcional e aposentaria no serviço público deve prestar concurso e lograr êxito na empreitada.
> À moda antiga
Agradeço os “avisos”, mas sou um soldado clássico e não rejeito guerras por medo de perdê-las ou morrer nelas: embala-me a expectativa de que também posso proporcionar vitórias. 
Não se deveria transformar uma disputa inter pares em uma questão de Estado: isso deveria ser uma mera lacuna cotidiana no biênio do Parlamento, para decidir quem será o primus inter pares. Quem não lograr êxito que espere o próximo biênio.

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Paulo Rocha articula candidatura a governador

Na Folha de S. Paulo
Absolvido no julgamento do mensalão, o ex-deputado federal Paulo Rocha (PT-PA) diz que deixou de ser senador e governador pela ligação de seu nome com o escândalo.
Em sua primeira entrevista após a absolvição, passado o que chama de “linchamento” da imprensa, Rocha diz que se “recoloca” na disputa pelo governo estadual.
Rocha era líder do PT na Câmara em 2005 quando estourou o mensalão, e renunciou ao mandato em Brasília para evitar a cassação.
Ele era acusado de lavagem de dinheiro por ter recebido R$ 820 mil do mensalão, por ordem do então tesoureiro do PT Delúbio Soares.
Segundo Rocha, R$ 620 mil foram para pagar dívidas do PT no Pará e o restante foi para o PSB, sem passar por ele.
Foi absolvido após um empate entre os ministros do STF, o que favoreceu os réus.
Prevaleceu o entendimento de que Rocha não tinha conhecimento da origem ilegal dos recursos. A seguir, trechos da entrevista à Folha.
Folha – O senhor ficou feliz com sua absolvição?
Paulo Rocha – Não fico feliz porque fomos julgados politicamente -a nossa geração. É isso o que foi: era julgar o governo Lula. O PT errou? Errou, ao fazer o caixa dois. E, a partir desse erro, pegaram para transformar no que disseram ser o maior esquema de corrupção do Brasil. Foi coberto como espetáculo pela grande mídia. Isso aí é uma resposta da elite brasileira ao que o Lula disse “nunca antes na história desse país”.

Mas foi um alívio para o sr.?
É claro que é um alívio, é uma carga pesada sobre você. Principalmente uma figura política como eu. Minha absolvição me beneficia para me recolocar de novo na disputa política do Estado. Mas já trouxe prejuízos. Deixei de ser governador [era um dos nomes do partido em 2006, mas não chegou a concorrer], deixei de ser senador [perdeu a disputa em 2010].
Que cargo vai disputar agora?
Sou uma das principais figuras do PT do Pará, estou dentro do projeto do PT. O PT vai montar um projeto político de disputa de 2014 e eu sou figura importante do partido, estou no projeto.
Governo do Pará ou Senado?
Vou estabelecer uma estratégia política, nós queremos ganhar o governo do Estado de novo. Naturalmente que sou um dos nomes importantes do PT. Mas tem um processo, alianças políticas. Estamos conversando.
A exposição ao mensalão prejudicou sua eleição em 2010?
Sim, a própria inelegibilidade pedida pelo Ministério Público [porque renunciou ao mandato] me prejudicou. Eu ia ser o senador mais votado do Pará. A votação do Flexa [Ribeiro, eleito senador pelo PSDB] foi 1,8 milhão. Do Jader [Barbalho] foi 1,79 milhão. Eu tive 1,73 milhão. Foi equilibrado, mesmo com o desgaste sobre mim e sobre o Jader com a Lei da Ficha Limpa, outro absurdo que o Supremo não deu conta de resolver, o problema da constitucionalidade. Era óbvio que [a lei] não valia para 2010.
Do ponto de vista pessoal, o que o sr. passou após ter sido vinculado ao mensalão?
Isso não me conteve na minha atividade política, mas é claro que houve um desgaste muito grande. Você está exposto a achincalhes, vivemos nosso calvário.
Entrou em depressão?
Não, a gente já está acostumado a esse tipo de disputa. Somos de uma geração que, ao querer mudança no país, foi tachada de muita coisa já. Mensaleiro era só mais uma. Fomos tachados de subversivos quando não se tinha democracia. Tudo se modificou [na ditadura] a partir da nossa ação política, desses que estão sendo condenados, principalmente José Genoino e José Dirceu. Não merecíamos um julgamento dessa forma, a partir de um erro que todos cometem, que é o financiamento de campanha. Foi muito injusto. Não é verdade que o PT e os principais líderes sejamos corruptos.
O sr. passou a exercer alguma atividade remunerada após deixar a Câmara?
Eu vivo de R$ 10 mil da aposentadoria da Câmara, após 20 anos de mandato. Os trabalhos que fazia com mandato continuo fazendo sem mandato. Recebendo prefeitos, deputados.

terça-feira, 27 de novembro de 2012

AS junta mais de mil pessoas em grande encontro do PT em Cametá

 
RELEMBRANDO...

E na sexta-feira participei de um grande encontro em Cametá da minha corrente interna no PT, a AS-Articulação Socialista, juntamente com o companheiro deputado Beto Faro. Mais de mil pessoas na atividade!
Presentes ao grande ato, lideranças locais: Francisco Assis, Cleidinho, Zé Flávio, Chico Da Pesca, Zé Raimundo, Profª Luica, Rubinho, Ver. Moreno, Juarez, Dinho, Ana Patrícia, Kleber, presidente do PT e Vereador Irácio. 
Saí do encontro convicto que o PT está mais unido e forte para enfrentar as eleições 2012

Bom domingo!



PT marcha unido para enfrentar as eleições 2012 em Cametá. Mais de 1.000 pessoas no encontro da AS.


Volto revigorado do encontro da AS em Cametá.

Meu companheiro de corrente interna do PT e deputado federal, Beto Faro.

Lideranças locais da AS em Cametá. Fotos: Mauro Ribeiro.
AS em forte e bonito encontro em Cametá.

chico e cleidinho peres




FESTA...

HUMILDADE

Com camisa quadriculada e tenis branco IRACIO prefeito eleito de Cameta,com camia do flamengo Cleidinho Peres Vereador mais votado de Cameta e de perna cruzada e com a mão na sintura o Deputado Mais votado pelo PT para deputado.

Em Cametá, a bonita vitória do PT e a comemoração com o vereador Cleidinho (BLOG DO BORDALO))

Sábado 3, estive em Cametá, a convite de Cleidinho, vereador eleito do PT e participei de sua festa de aniversário, no sábado. Foi uma festa exuberante e merecida. Cleidnho foi o vereador mais votado do PT. Além de Cleidinho, os vereadores Oca e Assis, eleitos pelo PT em Cametá,  pertencem à  AS/PT, tendência Articulação Socialista, grupamento ao qual tenho a honra de pertencer. 

Aproveitei a ocasião para parabenizar os novos vereadores eleitos pelo PT (Assis, Dael, Oca, Roberto da Colônia) o Prefeito Irácio e seu Vice Osvaldo Barros. Desejei a todos muito sucesso e coloquei meu mandato à disposição da nova gestão.

Pra mim foi muito gratificante ter estado em Cametá e encontrado o companheiro Irácio, prefeito eleito pelo PT, um valoroso pescador e detentor de votação consagradora na Terra dos Romualdos.

Que Cametá, Orácio, Osvaldo e os vereadores contem com o PT, com a AS e com nosso mandato!

Na festa do vereador Cleidinho, o mais votado do PT em cametá. Foto: Mauro Ribeiro

CAMETA II

         SECRETARIADO
            Segundo uma fonte oficial o nome do secretariado e as autarquias do município de Cameta deveram ser divulgados a imprensa a partir do dia cinco de dezembro, a bem da verdade que alguns nomes já divulgados devem estar na lista oficial. Entretanto segundo informações obtidas devem ser criadas de duas a três secretarias no próximo governo, o prefeito eleito Iracio Nunes pretende cria a secretaria de Justiça, do Esporte e possivelmente da Pesca.

CAMETÁ By Luis Peres

                                                                   SECRETARIADO
Segundo informações obtidas de pessoas ligadas ao prefeito eleito Iracio Nunes, quem participou do primeiro e segundo escalão do governo do ex-prefeito e ex-petista Jose Rodrigues Quaresma, não terão vez no primeiro escalão do governo Iracio Nunes.
            Isso e dado como certo...
            Por outro lado temos a informações que vai aumentar o numero das secretarias e vai surgir cerca de três a quatro, uma delas a ser criada e a secretaria de Justiça, como nos já anunciamos. O numero de secretarias devera ficar torno de 13 a 15, e a metade já esta esta loteada com os partidos que fizeram aliança com o PT, às secretarias de Educação, Saude, Finanças, Governo, Administração, serão comandadas por pessoas de inteira confiança do prefeito eleito Iracio Nunes. Ficando as secretarias restantes para serem compostas por aliados.

Planejamento Participativo em Marabá

 blog Damião Santos...
Planejamento Participativo de Marabá evento, que na verdade é uma ação ampliada da transição do governo do Mau, para um Governo da Mudança, tem como coordenador geral Luiz Carlos Pies (PT) - Vice-Prefeito de Marabá, o advogado Roberto Salame Filho (irmão e homem de confiança do Prefeito João Salame) e do publicitário/jornalista Claúdio Feitoza. Participaram outros competentes quadros como membros da equipe de transição.
A fala do Prefeito João Salame - PPS foi excelente um discurso forte e firme:
"contra a corrupção"
"A escolha dos secretários/as está dependendo dos partidos aliados indicarem os nomes"
"Está bem articulado com Brasília, conseguiu bastante emendas"
A impressão sem bajulação, é que teremos um homem bem preparado a altura que Marabá está precisando, depois do Mau.
Os nomes dos/as possíveis secretários/as (bastidores):
O professor Gilson Dias - PPS está muito tranquilo e articulado contemplando Márcio Costa e outros - Saúde;
Jhosy - PPS tem interesse pelos Serviços Urbanos;
Os vereadores: Pedro Souza manterá sua influência na educação e mantém sua sentinela, Ubirajara está tranquilo com suas tribos e a defesa da juventude, não vi Hiran da Maderereira.
O coronel Araújo - PR deverá ser da base, Prefeito mencionou a possibilidade de inagurar no centenário Pontos de Moto e Táxi;
Deize Botelho - Cultura - Claúdio Feitoza (Comunicação e Projeto Centenário);
Gaúcho -  Esportes contemplando Eriomar  ADRENMA;
Raimundo Salame - Fazenda;
Luiz Carlos ou Nilma Maneschi - Planejamento;
PMDB - Obras; 
A Educação, disponibilizada para o PT. O grupo/tendência da Deputada Bernadete e do Vice-Prefeito Luiz Carlos tem como indicação o educador popular Luiz Bressan, que fez uma fala bem segura e afinada com a temática, está bem assessorado com a Profa. Flor (Diretoria de Ensino) e pelo Prof. Walter (Diretoria de Infraestrutura). O Deputado Federal Zé Geraldo participou do evento para fortalecer a participação do PT. O grupo Articulação Socialista (AS) liderada no Pará pelo Deputado Federal Beto Faro - líder da bancada indicou o nome da professora e vereadora Toinha, que conta com o apoio das tendências: Democracia Socialista (DS), Unidade na Luta, e com os bons olhos do SINTEPP. O pedagogo Zuca assessor parlamentar Beto/Milton está intermediando as discussões que devem subirem para Belém e Brasília.
O PT deve indicar ainda Turismo e Agricultura. Há até possibilidade do Milton Maranhense virar vereador e Marcelo Alves ficar bem perto da Câmara Municipal.

ANTIFRAGILIDADE

Os imprevistos que lhe fortalecem


A antifragilidade é o segredo para o sucesso em um mundo cheio de incerteza (Reprodução/Economist)

Qual o oposto da fragilidade? Embora não sejam opostos precisos, “resiliência” e “robustez” são duas palavras que vem à mente. Se fragilidade quer dizer algo que quebra sob tensão, seu oposto exato deveria querer dizer algo que fica mais forte sob pressão. Não há nenhuma palavra que capture essa característica, afirma Nassim Nicholas Taleb, um ensaísta e acadêmico americano, de modo que ele inventou uma: “antifrágil”.

O neologismo é necessário porque a antifragilidade, conforme o autor argumento em seu novo livro Antifragile: Things that Gain from Disorder (Antifrágil: Coisas que se Beneficiam da Desordem), é o segredo para o sucesso em um mundo cheio de incerteza. Os livros anteriores de Taleb foram dedicados a mostrar que ninguém pode medir a probabilidade de eventos raros ou “cisnes negros”, expressão que agora está associada ao autor. Da crise financeira ao maremoto que atingiu o reator nuclear de Fukushima em 2011, a pior das hipóteses nunca será ruim o bastante. Então em vez de tentar predizer o futuro e fracassar, o melhor a fazer é tirar vantagem dos choques quando eles de fato ocorrerem.

Isso, afinal, é o que a natureza faz. A evolução é um sistema para transformar mutações aleatórias em vantagens duradouras. O corpo responde bem a certas pressões; os ossos nos braços com os quais os tenistas profissionais seguram a raquete, por exemplo, são mais fortes que os mesmos ossos do outro braço.

É este o fulcro da antifragilidade: estar em uma posição que possibilita inesperadamente a melhora, onde os ganhos potenciais advindos de um evento surpreendente superam as perdas potenciais.

“Antifrágil” é uma ideia interessante, e esta é uma leitura ambiciosa e instigante, além de altamente divertida, graças à natureza direta de Taleb. “Antifrágil” é tanto sobre como seu autor como sobre o mundo.

Reações: sexta-feira, 23 de novembro de 2012 Deputado Beto Faro está mesmo decidido a lançar seu nome como pré candidato do PT ao governo do Estado em 2014

Uma nova reunião da Coordenação Estadual do Mandato do deputado federal Beto Faro acaba de se realizar, no distrito municipal de Mosqueiro, em Belém do Pará. Em pauta, os preparativos para uma decisão formal que o deputado pretende tomar nos primeiros meses de 2013.
Trata-se da decisão de apresentar ao diretório do PT estadual, o nome do deputado Beto Faro como pré candidato do partido nas eleições majoritárias de 2014. Sobre esta importante decisão, o PT do Pará, em reunião realizada duas semanas atrás, definiu o mês de março de 2013 como o prazo final para receber os nomes dos interessados e tomar uma decisão sobre a questão.
No início do mês de novembro a Coordenação Estadual do Mandato de Beto Faro realizou uma reunião para tratar do assunto, na qual foi definida uma série de providências que estão sendo adotadas para dar suporte à decisão do deputado em lançar o seu nome como pré candidato do PT ao governo do Estado. Na reunião que se encerrou esta tarde, novas providências foram elencadas e passam a ser encaminhadas imediatamente, como forma de dar concretude ao projeto da pré candidatura.
Sugestões de intensa discussão nos fóruns internos do partido; ações de fortalecimento da aliança com uma dezena de outros agremiações políticas paraenses e reordenamento organizacional dos quadros políticos que compõem a Coordenação Estadual do Mandato; foram os eixos definidos como norteadores desse novo momento vivido pelo agrupamento político que se reune em torno do mandato.
Uma  Ação Imediata a ser posta em prática nesta nova conjuntura, será a realização, em 15 de dezembro, de um Grande Encontro Político em Belém, com os militantes do mandato e seus aliados. Durante o evento, o deputado pretende apresentar a sua decisão definitiva sobre o lançamento de seu nome como pré candidato ao governo do Estado e com isto preparar-se para, no início de 2013, oficializar o PT sobre esta sua decisão. (Pedro Peloso - C

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

PMDB terá candidato a presidente em 2018, diz Raupp


O senador Valdir Raupp, vice-presidente do PMDB, se tornou réu de processo no STF
O senador Valdir Raupp (Waldermir Barreto/Agência Senado)
Enquanto negocia a ampliação do seu espaço no governo Dilma Rousseff e define a manutenção da aliança com o PT para 2014, o presidente em exercício do PMDB, senador Valdir Raupp (RO), afirmou nesta terça-feira que o partido pretende disputar o Palácio do Planalto em voo solo: em 2018. A declaração foi feita após uma reunião da Executiva Nacional do partido e prefeitos eleitos no Congresso.
“Passado 2014, vamos ter condições de começar a trabalhar um projeto. Um país no tamanho do Brasil não tem como fazer um projeto atropelado. Já tivemos algumas aventuras, outros partidos também tiveram. Acho que não vale a pena”, disse Raupp. Ele citou como potenciais nomes para 2018 o vice-presidente da República, Michel Temer, o governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, o deputado federal Gabriel Chalita e o prefeito do Rio de Janeiro Eduardo Paes.
O senador afirmou que em 2018 “o jogo muda”, já que a presidente Dilma Roussef não poderá tentar um novo mandato. “Se o PMDB lançar um bom nome, por que não ter o PT com a vice-presidência”, disse o senador.
A escolha do vice de Dilma chegou a gerar atrito com Temer após o prefeito do Rio, Eduardo Paes, ter sugerido o nome de Sérgio Cabral para o posto em 2014.

terça-feira, 20 de novembro de 2012

O GIGANTE ACORDOU!

Agora é pra valer....

Em reunião realizada ontem o maior partido do Brasil
e também, o maior partido do Pará...decidiu por unanimidade
que terá candidato oficial a presidência da Assembleia Legisltiva
do Estado,cabendo como candidato oficial, o Dep.Martinho Carmona.

Já apartir de amanhã,20,o partido acelera as articulações
com o objetivo de arrejimentar forças entre todos
os pares da Casa...respeitando a pluralidade política na
Casa do Povo.

Eu bem que avisei Simão, que toda rua tem duas mãos e que
parceria política não é subserviência

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

ELE ESTA VOLTANDO

Renan Calheiros e as 'circunstâncias políticas'

Cinco anos depois de renunciar à presidência do Senado fustigado por um escândalo político, senador alagoano se prepara para reassumir o cargo

Laryssa Borges, de Brasília
Renan Calheiros, senador (PMDB-AL)
Renan Calheiros, senador (PMDB-AL) (Minervino Junior/Agência BG Press)
"Presidir esta Casa é consequência das circunstâncias políticas”. Era 4 de dezembro de 2007, quando o alagoano Renan Calheiros, um dos principais líderes do PMDB, cedeu e, para usar suas próprias palavras, decidiu “arredar o pé” e renunciar à presidência do Senado Federal. A decisão, lida às 16h no plenário, marcou o desfecho de uma crise que se arrastou por 194 dias e evitou que ele, enxovalhado por denúncias, mais do que a cadeira de presidente, perdesse também o mandato.
Aos 57 anos, 18 deles no Senado, Renan Calheiros se considera um sobrevivente. Aprendeu desde cedo que, nos corredores do Legislativo estadual ou nos carpetes de Brasília, deveria manter sempre o pé em duas canoas. Apontado como um dos mais hábeis políticos em atividade, tem como lema negociar antes de enfrentar, mas também é conhecido pela personalidade vingativa e pelo apetite voraz pelo poder. Depois de passar cinco anos atuando nos bastidores, remendando alianças estremecidas e contemplando aliados, Renan se prepara para sair das sombras e voltar à presidência do Senado em fevereiro - com o aval do Palácio do Planalto.
Diplomático, o peemedebista não bate de frente com candidatos alternativos à sucessão de José Sarney. Para aliados, é propositadamente “dissimulado”. Em campanha velada, distribui afagos – e, como de praxe, promete cargos – para aplacar potenciais opositores. No Senado, amansou peemedebistas: Roberto Requião ficou com a presidência do braço brasileiro do Parlamento do Mercosul; Eduardo Braga virou líder do governo; Romero Jucá foi nomeado relator do Orçamento para 2013; e Vital do Rêgo ganhou notoriedade como presidente da CPI do Cachoeira.
"Ele nasceu para fazer política, tem o dom da articulação. Participa, influencia, decide, ajuda. Renan é um articulador nato, ele sabe fazer", diz o líder do PTB no Senado, Gim Argello.
Atualmente, voltou a cair nas graças do Palácio do Planalto por ter atuado diretamente no controle do ritmo – e da abrangência (restritíssima) - das investigações da comissão de inquérito que apuraria as relações do contraventor goiano Carlinhos Cachoeira com empresas e políticos. Também é relator da prioritária medida provisória que propõe mudanças no setor elétrico, considerada a menina dos olhos da presidente Dilma Rousseff. Reservadamente, diz não acreditar que a relatoria da MP possa sacramentá-lo na presidência do Senado. Mas sabe que qualquer deslize na condução do texto sobre os novos contratos do setor elétrico invariavelmente provocará uma ofensiva direta do Palácio do Planalto contra suas aspirações.
Renan atribui as lições políticas a José Sarney e ao apoio pessoal que recebeu do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no auge da crise de 2007. Hoje, depois de ver o próprio Sarney se safar do escândalo dos atos secretos no Congresso, em 2009, o alagoano afirma nos bastidores que não precisava necessariamente ter renunciado à presidência do Senado. E insiste no discurso de que foi a imprensa quem tentou lhe tomar o mandato.
Entre altos e baixos, aliados e desafetos são unânimes em afirmar que o instinto de sobrevivência de Renan é a sua principal característica. E lembram que, em momentos de tensão na base governista, era Renan quem insuflava as rebeliões e, em seguida, assumia o papel de interlocutor com o Palácio do Planalto para dissipar a crise. Em troca, nunca saiu de mãos vazias.
Em embates pessoais, atribuiu ao usineiro João Lyra parte do escândalo envolvendo a jornalista Mônica Veloso, em 2007. o senador tinha despesas pessoais pagas por Cláudio Gontijo, lobista da construtora Mendes Júnior. Entre os préstimos do empresário estavam a pensão e o aluguel da jornalista, com quem o senador teve uma filha fora do casamento.
Dos cinco processos aos quais respondeu no Conselho de Ética por quebra de decoro parlamentar no auge da crise – as denúncias envolviam lobby em favor da Schincariol, cobrança de propina em ministérios controlados pelo PMDB e espionagem de adversários políticos – o que considera ter enfrentado com maior desgaste foi a revelação de sua relação extraconjugal. Acreditava que estava passando por “duas guerras”, uma política, na qual os senadores Arthur Virgílio (PSDB), Demóstenes Torres (DEM) e Pedro Simon (PMDB) pediam sua cabeça em plenário, e outra mais acirrada: em casa. Sua esposa Verônica e os três filhos, incluindo o deputado Renan Filho (PMDB), lhe viraram as costas.
"Tenho muito respeito pelo Renan. Ele tem qualidades. Ajudou a transformar o Collor em presidente da República, e isso apesar de o Collor ter brigado com Renan antes. Mas, taticamente, para ele não é interessante entrar nessa jogada de sucessão no Senado. Em 2007 ele renunciou à presidência antes da votação da cassação dele e agora volta? Não fica bem", diz o rival de outrora Pedro Simon.
As relações dúbias de Renan com aliados e desafetos já envolveram, por exemplo, uma sociedade oculta com João Lyra, que viria a romper com o senador depois, para a compra de veículos de comunicação. Nas eleições municipais de outubro deste ano, no entanto, Renan Calheiros não viu problema em se aliar ao próprio Lyra para apoiar a candidatura do pedetista Ronaldo Lessa à prefeitura de Maceió. Os tentáculos do provável futuro presidente do Senado vão desde sua assinatura na ata de fundação do PSDB, em junho de 1988, até as alianças oscilantes com o senador Fernando Collor e com o atual governador de Alagoas, Teotônio Vilela.
Na relação direta com o Palácio do Planalto, agora revitalizada depois de o PMDB ter emitido sinais de que não aceitaria o nome do ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, como candidato à sucessão de Sarney, Renan capitaneou rebeliões para barrar em março no Congresso a recondução de Bernardo Figueiredo ao cargo de diretor-geral da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). A grita do PMDB é histórica: sempre está insatisfeito com o ritmo de liberação de emendas parlamentares, com a morosidade na nomeação de apadrinhados, com a falta de autonomia dos ministros não petistas.
Sem Lobão e agora com caminho livre para ser ungido presidente do Senado, Renan Calheiros revelou a interlocutores ter a convicção de que pode sair vitorioso facilmente. Acredita que já não tem de enfrentar as três principais pedras nos seus sapatos dos idos de 2007: a força de oratória do senador Pedro Simon e as línguas afiadas do ex-senador tucano Arthur Virgílio, ex-amigo pessoal, e do senador Demóstenes Torres, cassado após revelações de parceria espúria com Carlinhos Cachoeira. Para o político alagoano,o passado não é capaz de impedir seu retorno à presidência do Senado. Presidir o Senado, diz ele, é mesmo  “consequência das circunstâncias políticas”.
VEJA

PT-PA: Avaliações de 2012 e Conjecturas para 2014.




João Batista considera a Unidade na Estratégia Petista fundamental para a vitória em 2014.
Convicto do dever cumprido, o presidente do PT-PA, João Batista reunirá o Diretório Estadual do partido neste sábado (10), para junto com os 14 prefeitos eleitos e os 09 reeleitos, avaliar o processo eleitoral 2012 e dar início na formulação da estratégia eleitoral de 2014.
Logo após as eleições deste ano, o site do PT-PA publicou o seguinte balanço: "Com 23 prefeitos eleitos, o PT foi o terceiro partido que mais teve votos nas chapas majoritárias que disputou no Pará. Ao todo, foram 517.665 votos registrados para candidatos a prefeito(a) em todo o estado. Em relação ao número de votos para vereadores(a), o Partido ocupou o mesmo lugar no ranking e com 360.675 votos, foi a terceira legenda que mais elegeu parlamentares no Pará. “Esses números mostram o quanto o nosso Partido continua forte. Mesmo estando na oposição do governo estadual e não tendo toda a estrutura dos partidos aliados do governo, conseguimos elevar o número de votos, eleger candidatos em cidades estratégicas, e nos manter como uma das principais forças políticas do estado”, afirmou João Batista".
Wagner Souza, Secretário de Organização do Partido complementa os dados: "Em relação ao quadro de parlamentares, o PT ampliou a bancada de vereadores(a) nessa eleição. O Partido teve o saldo de 183 candidatos(a) eleitos em diversos municípios, espalhados por todas as regiões do estado", concluindo que o balanço dessas eleições é muito positivo, pois o partido continuará como uma das três maiores forças políticas no Pará.

Por conta disso, uma das maiores tendências internas do PT no Estado, a Unidade na Luta, da qual fazem parte o Deputado Federal Miriquinho Batista, o Deputado Estadual Alfredo Costa (candidato derrotado nas eleições de Belém) e os vereadores Adalberto Aguiar e Otávio Pinheiro - que não conseguiram a reeleição – reúne seu Conselho Político Estadual, nesta sexta-feira (09), na sede da CNBB-Norte, para avaliar o processo eleitoral 2012, planejar suas ações para 2014 e debater o futuro político do ex-deputado federal Paulo Rocha, inocentado pelo STF no processo do “Mensalão”.

presidente de Honra do PT, Paulo Rocha diz estar revigorado com sua vitória no STF.
Na oportunidade, os 07 prefeitos eleitos pelo grupo estarão presentes participando do balanço eleitoral que avaliará o desempenho das cidades que o PT elegeu ou reelegeu prefeitos.
No quadro abaixo, o resultado eleitoral do PT-PA por forças políticas internas:
Tendência
Candidatos
Prefeitos Eleitos
Unidade na Luta
12
07
PT pra Valer
11
08
Democracia Socialista
05
04
Articulação Socialista
12
04
Na tabela abaixo os prefeitos petistas eleitos/reeleitos e seus respectivos municípios por forças políticas internas:


Articulação Unidade na Luta


Município
Prefeito Eleito
Situação
Baião
Saci
Reeleito
Bom Jesus do Tocantins
Dr. Sidney
Reeleito
Cametá
Irácio
Eleito
Monte Alegre*
Dr. Sérgio
Eleito
Soure
João Luís
Reeleito
Santa Cruz do Arari
Marcelo Pamplona
Reeleito
São Sebastião da Boa Vista
Getúlio Brabo
Reeleito

O grupo perdeu a prefeitura de Igarapé-Miri (Pina) e Santarém (Lucineide), uma das mais importantes do Estado, onde governava há 08 anos com a prefeitura Maria do Carmo que já foi candidata à governadora do Estado em 2002, indo pro 2º turno, quando ficou muito próxima de ter sido eleita (se não fosse os famosos 05 centavos!).


Articulação Socialista

Município
Candidato
Situação
Bujarú
Lúcio Bessa
Reeleito
Curralinho
Léo Arruda
Eleito
Mãe do Rio
Badel
Eleito
São João da Ponta
Nelsão
Reeleito



PT pra Valer



Município
Candidato
Situação
Água Azul do Norte
Deusmir
Eleito
Almerim
José Botelho
Reeleito
Belterra
Dilma Serrão
Eleito
Gurupá
Raimundo Nogueira
Eleito
Itupiranga
Bejamim Tasca
Reeleito
Jacareacanga
Raulien Queiroz
Reeleito
Medicilândia
Nilson Daniel
Eleito


Democracia Socialista
Município
Prefeito Eleito
Situação
Augusto Correa
Romana
Eleito
Bragança
Padre Nelson
Eleito
Ipixuna Pará
Salvador Chamon
Eleito
Jacundá
Izaldino Altoer Gurupá
Reeleito