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Há países, como Cuba e Venezuela, que possuem um estoque de médicos que poderiam suprir parte da demanda do interior do Pará, onde as prefeituras, e o próprio Estado, precisam desembolsar até R$ 30 mil para manter um único médico.
Mas, para que médicos estrangeiros possam clinicar no Brasil é necessário que os diplomas sejam revalidados em um procedimento burocrático que dura de dois a cinco anos.
Uma publicação no Diário Oficial da União de ontem simplifica a revalidação ao instituir o Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos expedidos por universidades estrangeiras.
O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) está encarregado de, todos os anos, aplicar a prova, que será dividida em uma etapa teórica e outra prática, e uma vez aprovado no exame, o médico estrangeiro terá o seu diploma validado, podendo clinicar no Brasil.
Os médicos cubanos e venezuelanos, por exemplo, estão dispostos a ir para o interior do Pará e lá permanecer, diferentes da maioria dos profissionais brasileiros, que não estão motivados a sair da capital.
fonte:Parsifal 5.0
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